sábado, 22 de julho de 2017

casa amarela em cena no amparo literário


alba atróz, meu amigo querido
esta é mais uma das situações em que por mais
que procuremos ficamos sem ação nem palavras
para agradecer tanta hospitalidade carinhosa com
que fomos recebidos sábado passado no projeto
amparo literário, eu e meus companheiros da casa
amarela, para divulgar o livro/cd "oliveiras blues".
você tem total razão, meu amigo, foi um momento
emocionante e inesquecível diante do qual tenho
apenas duas palavras simples - as mais clichê do
vocabulário humano, mas sinceras para retribuir
o seu afeto e amizade: muito obrigado.
akira - 13/07/2017.
"C.A EM CENA no amparo literário
O "Casa Amarela Em Cena" esteve no palco do Amparo Literário - Sarau Simpósio de Artes Integradas e deu um show de interpretação na adaptação teatral de textos de "Oliveiras Blues", obra de Akira Yamasaki, poeta que tem participação especial, principalmente na hilariante esquete do personagem "Dedo-Mole", muito bem interpretado pelo poeta e ator Manogon que deu vida a um sujeito que carrega dramas pessoais que contribuíram em sua formação criminosa e o motivaram a criar seus códigos de honra e éticas, intermediárias entre o crime e à comunidade do Itaim.

Resumindo, numa relação de respeito e pé atrás, o poeta Akira e "Dedo-Mole" acabam tendo uma estranha, perigosa e hilariante amizade, narrada por testemunhas oculares e parceiros de copo, figuras do imaginário de Akira e parceiros de rodadas de baralho nos bares do Itaim

Somos também impactados pela decadência de "Clóvis" na esquete dramática e com toques de humor presentes nas falas de cada componente da peça, sob a direção e apoio técnico de Sueli Kimura - numa forte e marcante atuação de Escobar Franelas, Rosinha Morais, Luciana Marques, Luka Magalhães e Henrique Vitorino.

Sensacional, principalmente, a cena de apogeu e queda estrondosa narrada por companheiros de trabalho e de vida. A atuação de Luciana Marques que interpreta a mãe de Clóvis (Escobar Franelas) ao correr aos prantos de encontro ao corpo do filho caído, morto, abandonado, enquanto soa a voz e o violão melodioso, triste de Henrique Vitorino, entre pausas onde surgem falas de Rosinha, Manogon e Luka, é de uma dramaturgia... Sensacional! Parabéns, C.A. Momento inesquecível!

Alba Atróz - 08 de julho de 2017.







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