quinta-feira, 1 de junho de 2017

bala nas costas




revelo a manhã
abro e reteso o sol
estico o mar claro
do meu peito frágil
mas a bala de ódio
me atinge em cheio
sempre de noite
sempre nas costas
ouço e não escuto
vejo, não enxergo
sigo com medo
do que não sei
desato amarras
destravo trevas
sigo apavorado
pelo que não sei
(vai para para o 182º desafio poético com
imagens - IV ano, de tânia regina contreiras)


Nenhum comentário:

Postar um comentário