vlado lima estava impossível domingo passado. imagens capturadas pela famigerada maquineta rúbia do temido carlos alberto rodrigues, vulgo big charlie.
putz, não sei onde clarice foi buscar essas fotos de 1995, uma festa que fizemos na nossa rua no jardim das oliveiras que já tinha asfalto mas as calçadas ainda eram de terra, festas que fazíamos na marra, na base das ações e mutirões entre amigos e vizinhos, todo o mundo da rua entrava na dança, o jorge e a graça, o luizinho, a do na ricota, maria auxiliadora, a fátima bugolin e o geraldo nicolau de castro, a sueli kimura, o edinho e a fatinha, o gerson sadao e tantos outros, centenas e centenas de crianças que vinham como enxames de todas as partes do bairro, as brincadeiras, o teatro de rua, as oficinas de artes, mágicos, palhaços, poetas, cantores, os sanduíches de carne louca feita com carne moída doada pelos açougues da região, a alegria e a fila quilométrica das crianças para pegar um pé de moleque, um copo de tubaina e um kit composto de língua de sogra, apito e pião, putz, um filme passou pela minha cabeça como um relâmpago. akira - 13/11/2013.
cada vez me surpreendo mais com meu compadre jose carlos guerreiro, grande poeta e compositor, dono de um trabalho riquíssimo de poesia e canções que trafegam por todas as variedades e referências musicais. parabéns, joão emílio castro, parabéns helen torres e deise capelloza, vocês são ótimas, suas vozes são lindas e ainda ecoam nos céus da casa amarela. um grande abraço para todos.
o humor ácido, cortante e corrosivo é uma das facetas mais marcantes do poeta genial e grande compositor vlado lima que passou como um cometa fulgurante pela casa amarela no domingo passado. quem estava lá pôde conferir, quem não estava perdeu.
na casa amarela, domingo passado, na homenagem a antonio marcos que completaria 68 anos de idade no dia 08/11, o grande poeta, cantor e compositor carlos bacelarcomove os presentes ao evento com a canção "se eu pudesse conversar com deus". as imagens foram captadas pelo espertíssimo luka magalhães.
meu compadre arnaldo afonso proporciona um momento de rara emoção e sensibilidade no 19º sarau da casa amarela com "flor insensível", comovente canção de sua autoria. ainda bem que a comadre selma sarraf bizon estava lá com a sua câmera inquieta e não perdeu nenhum detalhe. um enorme obrigado e um grande abraço para selma e arnaldo
aconteceu ontem no 19º sarau da casa amarela que homenageou o cantor e compositor antonio marcos. performance do grande pérola negra acompanhado pelos kabras de bakirivú, os famigerados xavier, ronaldo ferro, ferancisco américo e quincas que foram capturados pela lente afiada da espertíssima selma sarraf bizon.
aconteceu no 19º sarau da casa amarela, em homenagem a antonio marcos. a lente esperta e aguçada da minha comadre selma sarraf bizon captou um momento super especial e comovente com o poeta e compositor arnaldo afonso mandando uma canção de antonio marcos
deixo aqui a minha emocionada gratidão a todos os amigos, poetas, cantores e compositores que compareceram no domingo passado ao 19º sarau da casa amarela que teve como convidado especial o artista plástico e escritor aurisdeive de carvalho que lançou o livro “vida e cor – a história de um artista plástico”, e também prestou uma singela mas comovente homenagem ao cantor antonio marcos que completaria 68 anos de idade no dia 08/11. deixo aqui a minha eterna gratidão a todos que compareceram à casa amarela com seu afeto e carinho para promover e construir mais um momento de celebração da alegria, da amizade e da paz por meio da poesia e da música. as fotos e vídeos que estão sendo postados por todos são mais eloqüentes e falam bem mais deste evento que foi emocionante, foi de arrepiar. obrigado, um grande abraço a todos.
Meu nome é Akira Yamasaki e nesse espaço vou contar minhas histórias. Sou um poeta e agitador cultural nascido sob o signo maldito das insatisfações e das aflições inquietantes.
Carrego eternamente nos olhos embotados a dubiedade do meu coração inconstante e fantasmas descontentes arrastam correntes no meu noturno destino. Meu outro signo é a paixão que torna-me fraco, generoso e temente por aqueles por quem sou apaixonado.
Menino cheguei do interior do estado em 1964 na Curuçá - Itaim Paulista e desde então só tive dois endereços, a própria Curuçá e o Jardim das Oliveiras, onde moro desde 1975.
As indagas culturais entraram na minha vida em 1977 devido ao envolvimento com artistas da região de São Miguel e a fundação do Movimento Popular de Arte - o MPA, quando um rangido profundo realinhou as placas geológicas dos oceanos do meu cérebro, o tsunami pegou no tranco e comecei a escrever poesia e teatro como louco e a promover indagas como destino.
Nunca mais parei. Foi no MPA também que conheci Sueli Kimura, magra como um ramo espichado de sakura, japonesa de olhos indaquentos e inteligencia incômoda, beleza oriental de traços suaves e intrigantes. Paixão fatal e casamento.